O que procura?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Basilisco

Usam o nome basilisco para um estranho lagarto tropical, membro da família das iguanas, que pode ser encontrado nas florestas úmidas da América Central e do Sul. O que há de curioso nele é que pode correr sobre a água por curtas distâncias (razão pela qual também é conhecido com lagarto-jesus), com as pernas dianteiras erguidas e o corpo quase ereto. Alimenta-se de insetos, aranhas e outros animais pequenos e é um exímio nadador e um escalador excelente. Evidentemente não possui nenhum poder mágico, como o basilisco mitológico. É encontrado em Cuba, Venezuela, Jamaica, Panamá e no Brasil é muito raro, mas na Amazônia e possivel encontra-lo. Vivem nos arbustos e são extremamente rápidos.


 

domingo, 21 de novembro de 2010

Crocodilo do Orinoco

O crocodilo-do-orinoco (Crocodylus intermedius) é um crocodilo sul-americano que habita as planícies alagadiças do rio Orinoco. É um animal muito grande e muito temido por moradores da região também. Esta ameaçado de extinção por causa de caçadores de couro e também por possuir uma carne saborosa.

Crocodilo de Água Doce

O Crocodilo-de-água-doce (Crocodylus johnstoni) é um réptil crocodiliano que pode ser encontrado no norte da Austrália. É um animal muito ágil na água e também muito feroz, tem mandíbulas poderosas que desmenbram amimais enormes em segundos. Esta ameaçado de extinção por causa da redução de seu habitat.


Crocodilo Americano

0 Crocodilo-Americano (Crocodylus acutus) é um crocodilo que pode ser encontrado no sul do México, América Central e norte da América do Sul. Assim como o crocodilo-de-água-salgada, ele também entra no mar. Populações ocorrem a partir do Atlântico e do Pacífico nas ostas do sul do México à América do Sul, na medida do Peru e Venezuela. Ele também se reproduz em Cuba, Jamaica e Hispaniola. Os maiores destes animais podem chegar aos 20 pés de comprimento ( 6 metros de comprimento) e chegar a pesar 800 quilos, mas agora não see encontram destes animais com mais de 4 metros de comprimento e 500 quilos.



Gavial da Malásia

Gavial da Malásia,(Tomistoma schlegelii) é um réptil pertencente à família Gavialidae. A espécie habita apenas cerca de seis sistemas fluviais na Malásia e na ilha de Sumatra. Até recentemente, considerava-se que fazia parte da família Crocodylidae, mas estudos filogenéticos recentes colocam-na na família Gavialidae, juntamente com o Gavial. Tem um focinho muito longo, que faz lembrar o aspecto externo do gavial.
A espécie é considerada vulnerável graças ao perigo de redução do seu habitat. Não é tão feroz, quanto seus parentes próximos como o Crocodilo. Sua reprodução acontece nos meses de Agosto a Outubro, a fêmea coloca cerca de 40 ovos, dos quais nem a metade consegue chegar a fase adulta, uma vez que existem muitos predadores.

Piranha Vermelha

A Piranha-Vermelha (Pygocentrus nattereri) é uma espécie de peixe da família Characidae. Tais peixes habitam as bacias dos rios Amazonas, Paraná e São Francisco. Possuem coloração avermelhada, com cabeça e dorso acinzentados e chegam a medir até 20 cm de comprimento. Também são chamados de chupita, coicoa, piranha-caju e piranha-vermelha-da-amazônia. Seu nome científico, por sua vez, foi dado em homenagem ao naturalista Johann Natterer.
No caso das piranhas não é o tamanho que conta. São os dentes. Os dentes do peixe têm apenas cerca de 4 mm de comprimento, mas funcionam como verdadeiras navalhas, e o mecanismo completo da mandíbula é projetado para eficiência da mordida.
Os dentes são espaçados em padrão entrelaçado, de modo que quando a mandíbula de uma piranha se fecha com um estalido, os dentes superiores e inferiores se entrelaçam como dezenas de tesouras afiadas. As mandíbulas são incrivelmente fortes. São comuns em quase todo Brasil, e atacam pessoas também. São peixes perigosos que requerm bastante cautela, em caso de uma mordida deve-se sair rapidamente da água, uma vez que elas só nadam de cardume.

Macaco da Neve

O “macaco da neve” também conhecido por “macaco japonês” ou “Macaca fuscata” é um animal famoso pela sua inteligência, por ocasionalmente tomar banhos em fontes termais e por lavar sempre os alimentos antes de os comer…
A espécie nativa do Japão é particularmente resistente ao frio sendo que o seu corpo é coberto por duas camadas isolantes tão potentes, que eles podem sair de uma fonte de água quente e passarem para a neve sem sofrerem de hipotermia.No Japão estes macacos vivem nas zonas montanhosas da ilha de Honshu e costumam passar parte do seu tempo nas fontes termais da cidade de Yamanouchi, no parque Jigokudani Yaenkoen também conhecido como o “Parque Dos Macacos De Neve” . A zona é frequentemente visitada por turistas que ficam surpreendidos com a sua relativa docilidade (desde que não os irritem) e principalmente com a sua capacidade para relaxarem…

Estes extraordinários macacos gostam de tomar banho em conjunto, de brincar com a neve e são dos poucos animais (juntamente com os Guixinins) que à semelhança do homem lavam os seus alimentos antes de os comerem.

Macaco-da-Noite

O Macaco-da-Noite (Aotus sp.) é um primata noturno e florestal. O grupo constitui a família Aotidae e é encontrado do Panamá ao Nordeste da Argentina.

Os Macacos-da-Noite medem cerca de 30 cm de comprimento, têm cauda longa, partes superiores cinzentas, cara branca com três faixas negras na parte superior e olhos grandes. Também é conhecido pelos nomes de caraí, cara-raiada, ciá, duruculi, eiã, macaco-adufeiro e miriquiná.



Calango-Verde

O Calnago-Verde é um réptil muito comum em todo Brasil, sendo muito fácil encontra-lo, até mesmo no quintal de casa. Gosta de atacar galinheiros, onde devora os ovos que encontra. É um animal muito manso e dócil, podendo até ser domesticado.

Azulão

O Azulão (Cyanocompsa brissonii) é uma ave passeriforme da família Fringillidae. 

O Azulão mede aproximadamente 15 cm de comprimento. O macho possui plumagem totalmente azul-escura quando adulto, com a fronte, sobrancelhas e coberteiras superiores das asas azuis-brilhantes. A fêmea e os imaturos são marrons-pardos.
Está ave é territorialista, não sendo possível vê-las em bando. Caso exista um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida "independente", pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta, assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento, por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que por território ou por uma fêmea entrará em conflito e conquistará o desejado
Esta ave é encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações, do Nordeste e Brasil central ao estado do Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina e também no norte da Venezuela e Colômbia. Existem algumas diferenças entre espécies de regiões diferentes.

Sua alimentação é bem variada, sobretudo de sementes, frutas e insetos
O Azulão se reproduz entre setembro e fevereiro, constrói seu ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.












Gazela-de-Thomson

A Gazela-de-Thomson (Gazella thomsonii) é uma das espécies de gazela africana mais abundantes – vive em bandos de machos, de fêmeas e mistos, com cerca de 60 indivíduos, mas pode formar bandos gigantescos, com mais de mil indivíduos, ao migrar. Elas podem correr a velocidades de 90km/h por cerca de quinze minutos e há registro de velocidades superiores a 100km/h, ao escapar de predadores, como o guepardo. As gazelas podem saltar verticalmente no ar.

A gazela-de-thomson tem listras pretas na face e no corpo, o que ajuda a disfarçar a silhueta do animal, dificultando que seja visto à distância. Os machos e as fêmeas têm chifres, mas os das fêmeas são mais curtos. Eles se alimentam de gramíneas que outros animais de pasto deixam para trás.
Gazelas vivem em savanas da África e dos habitats de pastagem, principalmente na região de Serengeti Quênia e na Tanzânia, embora eles também podem ser encontrados na Etiópia, Somália e Sudão. Eles se alimentam de vegetação rasteira e capim. A maioria da água de que precisam vem do que eles comem. Embora seja uma das gazelas mais comum em sua escala, o tamanho da população não é grande devido ao seu alcance limitado. Gazelas Thomson frequentemente se reúnem com outros ungulados, como gnus e zebras e, geralmente, vivem e migram em rebanhos, com centenas ou milhares de outras gazelas A gazela é um item de presa favorita para o Guepardo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Mandarim

O Mandarim ou diamante-mandarim (Taeniopygia guttata) é um pequeno passeriforme, membro da família Passeridae. Este pássaro é originário da Australásia e é nativo da Austrália, Timor e Indonésia. Ocorre também em Portugal e nos Estados Unidos como espécie introduzida.
O mandarim é uma ave de pequeno porte, com 11 a 12 centímetros de comprimento. São aves muito gregárias e, na natureza, nunca estão longe do resto do bando ou do seu parceiro.
Os mandarins são brancos na barriga e cinzento mosqueado de preto no dorso e asas. A cauda é preta e branca. O bico é vermelho vivo. O mandarim macho se diferencia da fêmea por possuir manchas alaranjadas ou castanhas abaixo de cada olho. As fêmeas têm em geral o bico mais claro e os juvenis têm o bico marrom-escuro quase negro.
Na Natureza, o mandarim alimenta-se de sementes.
A reprodução se inicia quando as aves possuem cerca de 3 a 4 meses, entretanto, o ideal é permitir o acasalamento depois dos 9 meses de vida, visando que terão melhores condições de choco e cuidados com os filhotes. Põem de 4 a 8 ovos, que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar.
Logo em seguida o casal começa a preparar um novo ninho para outra postura. No Brasil a postura desta ave vai do período entre Março e Dezembro, sendo mais indicada a partir de junho (época mais quente).

Mexerica


O Mexerica (Etroplus maculatus) é um peixe de água doce de origem indiana, pacífico, mas agressivo com espécies menores, provavelmente só para assegurar o domínio. Cresce bastante, chegando com facilidade aos 10 cm. O Ph deve girar em torno de 7 a 7,5 com um pouco de sal e temperatura do aquário de 23 a 27ºC.

São peixes onívoros, isto é, comem alimentos de origem animal e vegetal. Portanto, não é recomendado colocá-los em aquários plantados.

A reprodução é ovípara ocorrendo a desova em grutas ou pedras. Uma dica é colocar o Mexerica em cardume. São um pouco tímidos e assustados, mas não a ponto de ficarem escondidos o tempo todo e baterem contra o vidro quando fogem.

Dragão de Komodo

O Dragão de Komodo é o maior de todos os lagartos atuais. Existente há centenas de séculos, este réptil já vivia na Terra muito antes do surgimento do homem. É uma espécie endêmica da Indonésia sendo visto nas ilhas Komodo, Rintja, Padar e Flores, habitando florestas e clareiras.
Aprecia bastante carniça e é capaz de devorar uma carcaça inteira de búfalo. Nada impede que o Dragão de Komodo coma animais vivos. Ele costuma derrubar a vítima com a força de sua cauda e cortá-la em pedaços com os dentes. Possui a cabeça grande, o corpo maciço e as patas poderosas, com fortes garras. São poderosos predadores que atacam e matam porcos selvagens, cabras, jovens búfalos, cavalos, macacos, veados e aves.
O Dragão de Komodo chega a medir 3,5 m e a pesar até 110 kg, vivendo, em média, 50 anos. A sua cor é cinzenta e marrom.
Ao terminar a estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia que se abrem depois de 6 a 8 semanas. Os filhotes ao nascerem, medem 20 a 25 cm de comprimento. Os jovens alimentam-se de lagartos, insetos, aves e pequenos mamíferos.

O Dragão de Komodo encontra-se ameaçado pela caça, por envenenamentos feitos pelas populações locais e pela diminuição das presas de que se alimenta. Padar e Rintja foram classificadas como reservas pelo governo Indonésio, tanto para o dragão de Komodo como para as suas presas.
Membro de uma família cujos ancestrais surgiram há mais de 100 milhões de anos, o dragão-de-komodo é o maior lagarto vivo e habita as ilhas de Komodo, Rinca, Flores, Gili Motang e Gili Dasami, na Indonésia. O enorme tamanho do animal é atribuído ao fenômeno do gigantismo, uma vez que nas ilhas não há outros carnívoros que façam parte de seu nicho ecológico.
A espécie é classificada como vulnerável pela União Internacional para Conservação da Natureza e tem uma população estimada entre 4 mil e 5 mil exemplares soltos em seus hábitats.

Leopardo

O Leopardo é um animal que habita as floretas da África. É um animal muito atento na hora da caçada, costuma comer suas presas em cima de árvores e arbustos, evitando assim hienas e leões. O período de acasalamento desta espécie animal ocorre entre os meses de fevereiro e março. A ninhada é de 3 a 5 filhotes. Como é um animal carnívoro, costuma alimentar-se de coelhos, cervos, veados e roedores de pequeno porte. São animais rápidos e no momento da caça podem atingir mais de 50 km/h. São ferozes e costumam atacar o gado de fazendas e até mesmo pessoas. Esta ameaçado de extinção por motivos que vão desde o desmatamento de seu território até a caça ilegal. Período de gestação do Leopardo é de 90 dias. 

sábado, 9 de outubro de 2010

Sabiá Laranjeira

O Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), também conhecido como sabiá amarelo ou de peito roxo, tornou-se em 2002 a ave-símbolo do Brasil (já era ave-símbolo do estado de São Paulo desde 22 de setembro de 1966) por sua imensa popularidade no país, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, primavera. Mede aproximadamente 25 centímetros, tendo plumagem vermelho-ferrugem no ventre, levemente alaranjado, sendo o restante do corpo de cor parda, com bico amarelo-escuro.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea.
Não há dimorfismo sexual, pois, ambos são iguais e a fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.
O canto do Sabiá é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto "impuro".
Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em proceso de criação.É ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.
Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a banana, a laranja e abacate. É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento. Pode inclusive fazer seu ninho - uma tigela profunda de argila e folhas secas - em beirais de telhados.
No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: Sabiá-una; Sabiá-pardo; Sabiá-branco; Sabiá-coleira.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Preguiça

A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás), pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça).

De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada. As preguiças vivem apenas nas matas do continente americano e estão divididas em seis espécies diferentes, que podem ter dois ou três-dedos nas patas anteriores.

Apesar de ocuparem o mesmo nicho ecológico, dificilmente se verifica a presença dos dois gêneros em uma mesma área.
No Brasil, existem as seguintes espécies de três-dedos:
 - Preguiça-Comum (B. variegatus) que também é encontrada de Honduras ao norte da Argentina e todas as florestas do Brasil. 

 - Preguiça-de-Bentinho (B.tridactylus) que também vive na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco, Guianas. 

 - Preguiça-de-Coleira (B. torquatus) que vive somente nos nos trecho da Mata Atlântica que vão do Rio de Janeiro ao sul da Bahia, sendo esta a espécie mais ameaçada de extinção.


Em 2001 foi descoberta uma nova espécie no Panamá, a preguiça-anã (B. pygmaeus)

A Preguiça-de-Dois-Dedos (Choloepus didactylus) é encontrada da América Central até São Paulo, no Brasil.

A Preguiça-Real (Choloepus hoffmanni) vive nas florestas tropicais, desde a Nicarágua até o Brasil Central.











segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Irara

A irara (Eira barbara) é um animal carnívoro da família dos mustelídeos. É a única espécie do género Eira. Têm um aspecto semelhante às martas e fuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América Central e América do Sul.

A irara é também conhecida no Brasil pelo nome de papa-mel, porque esse é um de seus alimentos preferidos. Nos países de língua espanhola, que constituem uma grande parte de seus domínios, a irara é chamada "cabeza de cejo", que significa "cabeça de velho". Sem dúvida é porque o animal tem uma cabeça cinzenta sobre o corpo negro e também porque suas orelhas curtas e arredondadas lhe dão um ar "humano".
Espalhada desde o sul do México até a Argentina, a irara é uma parenta da marta. Seu corpo é esguio, o pescoço alongado e as pernas compridas. Habita as florestas e também os campos. É um escalador muito ágil a as habilidades manuais ficam evidenciadas quando na capitura de um de seus principais alimentos, o mamão. Sem dificuldade alguma ela chega à região dos frutos, prende-se ao alto da árvore com as patas trazeiras e a cauda e com as patas dianteiras vai "desrosquando" a fruta até que a mesma se solte do caule: as palmas de suas patas são lisas, as garras parcialmente retrateis e as articulações de suas pernas lhe permitem "virar as patas" para descer das árvores com a cabeça voltada para baixo.
As iraras são ativas dia e noite, mas descansam nas horas quentes do dia. São escansoriais,solitárias,mas podem ser vistas aos pares, costumam deixar marcas de cheiro nos galhos por onde passam. Adoram frutos e mel, mas são principalmente carnívoras: caçam ratos, aves, esquilos e até cutias. Os filhotes nascem cegos, mas inteiramente cobertos de penugem negra e são facilmente confundidos com filhotes de lontras, porém não apresentam hábitos aquáticos como estes, embora saibam nadar.











Lebre Comum

A Lebre comum ou Lebre Europeia (Lepus europaeus) é um animal muito conhecido que se encontra entre as principais espécies cinegéticas. De origem estepeestepária, abunda sobretudo em zonas agrícolas pouco humanizadas. Existe em toda a Europa com excepção da Península Escandinava, parte da Península Ibérica e de algumas ilhas do Mar Mediterrâneo. Ocorre também no Norte de África e na Ásia Ocidental. Ao contrário do coelho, a Lebre abriga-se em tocas pouco profundas já que conta com a sua coloração mimética para se dissimular na paisagem. Vive solitariamente com excepção do período do cio. O cio ocorre de Janeiro a Outubro e as crias já nascem com pelo e aptas a ver. Na América do Sul, ou sul do Brasil as lebres vivem em campos e dunas, são animais noturnos, que ao anoitecer saem para se alimentarem e acasalar-se. As Lebres alimentam-se com brotos de gramas, folhas de amendoim, milho, feijão, alface e principalmente raizes de mandioca. As Lebres do sul do Brasil não tem o hábito de dormir em tocas, dormem sob arbustos e sempre viradas para um ponto de saída estratégica em caso de ataque de seus predadores.




Cervo do Pantanal

O Cervo-do-Pantanal (Blastocerus dichotomus) é um mamífero ruminante, da família dos cervídeos. É o maior veado da América do Sul. Vive nas regiões pantanosas e ao longo das bordas das florestas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Guianas. Os cascos desse animal podem ficar completamente abertos e as duas metades em que eles se dividem se mantém unidas por uma membrana interdigital. Esses cascos evitam que o animal afunde no lodo. O Cervo-do-Pantanal tem uma galhada bifurcada, com cinco pontas em cada haste. É muito arisco e esconde-se durante o dia. À noite, vai para as clareiras em grupos de cinco ou mais para alimentar-se de capim, juncos e plantas aquáticas. O Cervo frequentemente entra na água. Os machos, ao contrário da maioria dos outros antílopes, não lutam pela posse das fêmeas.

Embora sua carne não sirva para comer, o Cervo-do-Pantanal é caçado por causa do seu couro e da galhada. Os índios da América do Sul preparam vários tipos de remédio com a galhada do Cervo-do-Pantanal, desde uma "poção do amor" até uma mistura para facilitar o parto.

Tritão Marmoreado

O Tritão-Marmoreado ou Tritão-verde (Triturus marmoratus) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. O tritão-marmoreado tem cor castanha-escura ou preta, apresentando manchas verdes de forma irregular. Os machos adultos tem uma risca branca ou bege na cauda e apresentam uma crista dorsal durante a época de reprodução. Esta risca é relativamente pequena comparada com as dos seus parentes, os tritões-de-crista, e ligeiramente maior do que a da sua espécie-irmã, o tritão-marmoreado-pigmeu. As fêmeas e juvenis não apresentam crista dorsal, mas sim uma risca vermelha ou alaranjada. A barriga pode ir desde o bege até ao preto, podendo apresentar um número variável de manchas brancas ou pretas.

O tritão-marmoreado pode ser encontrado no sudoeste de França e no norte de Espanha e Portugal. Embora sejam bastante comuns nestas áreas, não são facilmente encontrados pois normalmente permanecem em locais escondidos, como debaixo de troncos caídos, rochas, ou outros locais húmidos. Durante a época de reprodução que vai de Janeiro até Maio, podem ser encontrados em charcos, valas, tanques, poços e outros locais com água estagnada.

Em França, ocorre em simpatria com o tritão-de-crista. A Sul, está em parapatria com o tritão-marmoreado-pigmeu. O limite de distribuição desta duas espécies acompanha aproximadamente o Sistema Central em Espanha, com o tritão-marmoreado ocupando as vertentes Norte e o pigmeu a ocupar as planícies a Sul. Em Portugal, o limite acompanha o rio Tejo até à zona de Abrantes.
A reprodução nesta espécie não envolve copulação, no entanto a fertilização é interna. O modo de reprodução é partilhado com os outros membros do género Triturus. Nos locais de reprodução, o macho realiza uma 'dança' ritual envolvendo sucessivos batimentos laterais com a cauda em frente da fêmea, que permanece relativamente apática durante todo o processo. Depois, o macho deposita um espermatóforo que a fêmea recolherá (embora não sempre) com as patas, e encaminhará para a cloaca. Após a fecundação, formam-se os ovos, que serão depositados individualmente em folhas de vegetação aquática. A fêmea dobra a folha onde depositou o ovo de modo a escondê-lo de predadores.

Alguns dias após serem depositados, 50% dos ovos morrem devido ao chamado síndrome do cromossoma-1. Este síndrome resulta da necessidade, nos tritões do género Triturus de os dois cromossomas 1 terem tamanhos diferentes, embora a razão exacta não seja conhecida. Alguns estudos revelaram que os tritões-marmoreados usam as estrelas para se orientarem a caminho dos locais de reprodução.

Sapo de Unha Negra

O Sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) é um anfíbio da ordem Anura (Salientia) e subordem Pelobatidae. Este é um anfíbio de hábitos crepusculares, vive enterrado durante o dia (possui hábitos fossadores) em galerias que vão de 6 a 20 cm de profundidade cavadas com duas poderosas "esporas", que são duas calosidades enrijecidas do metatarso nas patas anteriores (de onde provem o nome do animal).

Este anuro apresenta uma coloração pardacenta, normalmente com fundo verde claro e manchas aleatórias acastanhadas ou cor de azeitona, o ventre por sua vez contrasta com o dorso sendo de uma cor mais clara. Possui dois grandes olhos muito proeminentes e pupila vertical, sendo dos poucos apelidados de "sapos" não pertencentes à família Bufonidae (verdadeiros sapos, apresentam glândulas parótidas e pupila horizontal) que se sente relativamente bem dentro de água, pois é um bom nadador, mas preferindo normalmente não entrar nesta.

Na época reprodutiva, nesta espécie, os machos apresentam calosidades amareladas nas patas posteriores que ajudam o macho a agarrar a fêmea, de maior tamanho, durante o amplexo. Estes animais costumam atingir entre 6 a 12 cm de comprimento. Durante esta época reprodutiva (que vai normalmente de Fevereiro a Março) os adultos sexualmente maduros procuram charcos com alguma profundidade para acasalarem e libertarem a prole. Os girinos desta espécie são de fácil identificação pois são bastante grandes, destacando-se das restantes espécies ibéricas.
Esta espécie ocorre na Península Ibérica e parte noroeste de França, em florestas de caducifólias e em terrenos arenosos.

Esta espécie encontra-se ameaçada, tal como tantos outros anfíbios ibéricos devido à perda gradual de habitat, aos atropelamentos nas estradas e à predação das suas larvas por espécies piscículas introduzidas tal como o achigã e a perca-sol.








Salamandra Lusitânica

A Salamandra-Lusitânica ou Saramantiga (Chioglossa lusitanica) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica. É a única espécie do género Chioglossa. A sua cauda pode atingir dois terços do comprimento do corpo. Se atacadas, estas salamandras podem soltar a cauda por autotomia, regenerando-a posteriormente. Esta espécie tem várias características morfológicas que as tornam adaptadas a ambientes ribeirinhos, reproduzindo-se em refúgios estivais, tais como minas abandonadas. O seu estado de conservação está actualmente definido como vulnerável pela UICN, dada a degradação contínua do seu habitat, e área de distribuição limitada.Possui um corpo estreito e cilíndrico, raramente ultrapassando os 16 cm de comprimento. Tem uma cauda longa, que nos adultos pode atingir dois terços do comprimento total do animal. Os olhos são protuberantes. As patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5. A sua cor básica é o preto e têm 2 listas dorsais de cor dourada ao longo do corpo, que se unem, na cauda. A superfície dorsal pode ter pequenos ponteados azulados. O ventre é cinzento. Quando se sente ameaçada tem a possibilidade de soltar a cauda, que é posteriormente regenerada. É o único salamandrídeo ibérico com essa capacidade.É uma espécie que ocorre em Espanha e Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria. Está presente na parte norte de Portugal, a norte do Rio Tejo. A população mais a sul situa-se na Serra de Alvelos.  Habita regiões com precipitação superior a 1000 mm por ano e abaixo dos 1500 m de altitude. Os adultos preferem zonas junto a ribeiros de água corrente de zonas de montanha onde ocorra vegetação densa e rochas cobertas de musgo.  Preferem ambientes aquáticos com pH ligeiramente ácido.

A espécie é considerada vulnerável pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, integrante da Lista Vermelha do UICN.Como em muitas outras espécies de anfíbios, esta espécie está em declínio principalmente devido à alteração e destruição do habitat, modificação do habitat através de desflorestação e alteração da qualidade da água, intensificação da agricultura, drenagem dos locais de reprodução e devido ao uso local de pesticidas, fertilizantes e outros poluentes. As salamandras-lusitânicas foram também afectadas pelo aumento das monoculturas de eucalipto. A manta morta formada de folhas de eucalipto diminui a quantidade de presas e liberta substâncias tóxicas para as salamandras.
No litoral Norte e Centro de Portugal, a perda da qualidade da água deve-se ao desvio de pequenos ribeiros para uso na rega, e para abastecer zonas urbanas e industriais.
Modelos climáticos prevêem que esta espécie, juntamente com outras espécies de anfíbios ibéricos, diminuam a sua área de distribuição nos próximos 50 a 70 anos devidos às alterações climáticas. Os modelos analisados incluem diminuição da precipitação e aumento da temperatura.

Salamandra-de-Fogo

Salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta.
A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre. São encontradas em grande parte da Europa central e do sul. Também ocorrem no norte de África.


 Habitam áreas com altitudes entre os 400 e os 1000 m.Várias subespécies da salamandra-de-fogo são reconhecidas. As subespécies S. s. fastuosa e S. s. bernadezi são vivíparas. As restantes são ovovivíparas.
Em Portugal existem duas ou mais subespécies: S. s. gallaica e S. s. crespoi (que ocorre apenas na região algarvia).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pirarara



A Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) é um peixe que pode ser encontrado na bacia do rio Araguaia, Tocatins e Amazonas. Pode pesar mais de 60kg, tem uma cor cinzenta e vermelhada. É um peixe carnívoro e alimenta-se de peixes menores do fundo dos rios.
Peixe de couro, de grande porte. é caracterizado pela cabeça enorme, fortemente ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal. É um dos peixes de couro mais coloridos da Amazônia. Sua coloração é muito bonita, sendo o dorso castanho esverdeado, os flancos amarelados e o ventre esbranquitado. As nadadeiras dorsal e caudal são alaranjadas. Pode chegar a mais de 1,50m de comprimento total e mais de 50kg
Ocorre no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras e igapés. Alimenta-se de peixes, frutos e caranguejos. Tem a reputação de atacar seres humanos, principalmente crianças.
Mas isso é apenas história de pescador.

Búfalo


Os búfalos são animais domésticos da família dos bovídeos, de origem asiática, utilizados para produzir carne e leite para consumo humano. Nativo de África. É um herbívoro de grandes dimensões, que atinge 1,7 metros de altura, 3 metros de comprimento e 900 kg de peso.
O búfalo-africano embora fisicamente semelhante ao búfalo comum encontrado na pecuária do norte do Brasil, é um animal de maior porte e selvagem. O búfalo adulto é muito forte, impondo respeito mesmo a um grupo de leões que possa cruzar no seu caminho. Além do homem, possui como predador natural o leão, mas mesmo um indivíduo da manada é capaz de se defender usando a força ou a proteção da própria manada. Regularmente pelo número de animais na manada, pela dispersão no terreno e pela falta de defesa de animais idosos, os leões podem matar e comer um búfalo, mas isto exige que um grupo de leões se organize e ataque um único animal. É raro o fato de um leão atacar e derrubar um búfalo adulto sozinho. Outros predadores como as hienasleopardos, somente conseguem atacar um búfalo novo e que por algum motivo encontra-se desprotegido da manada. O búfalo-africano nunca foi domesticado e permanece selvagem em regiões e parques nacionais da savana e os africana.
O búfalo-africano, também chamado de búfalo-do-cabo, é encontrado normalmente nas pradarias (grasslands) e na savana, nos seguintes países: Etiópia, Somália, Zâmbia, Zimbábue, Namíbia, Botswana, Moçambique, África do Sul, Quênia e Tanzânia.
No passado a população dos búfalos-africanos chegou a 10 milhões de animais, atualmente estima-se que sobrevivem 900.000, sendo a maioria na savana da África oriental. Os motivos para a diminuição da população dos búfalos-africanos foi a caça predatória, o uso do seu habitat como campos de agricultura, secas e a introdução no continente africano de pestes e doenças. Atualmente é considerado um animal fora do risco de extinção devido a proteção em parques nacionais e reservas privadas nas regiões da savana africana, entretanto o seu habitat é diminuído em área a cada ano (Huffman, 2006).

Girafa

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dormideira

Nome popular: Dormideira, Jararaquinha dormideira
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Colubridae.
Nome científico: Sibynomorphus mikanii
Distribuição: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Habitat: Cerrado.
Hábito: Noturno.
Particularidades: Muitas pessoas as chamam de
Jararaquinha dormideira.

 Trata-se de uma
cobra extremamente inofensiva e calma, mesmo quando
manipulada com as mãos. É muito
comum encontra-las em hortas, lugar frequentado pelas
lesmas do qual se alimenta. Seu tamanho varia de 15cm
até 40cm. Não é venenosa, para quem gosta de criar esses animais, é uma excelente candidata.
Ela assim, como as outras cobras que podem ser criadas em casa mordem se manipuladas de forma errada, mas não tem veneno e a picada não é dolorosa.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de lesmas.
Reprodução: Ovípara, coloca entre 05 e 10 ovos com o
nascimento previsto para início da estação chuvosa.





Arara de Spix

A Arara-Azul-Cinza-Azulada ou Arara-de-Spix foi considerada pelos Recordes Do Guiness, a ave mais rara do Mundo. O último exemplar desapareceu em Outubro de 2000, e como estas araras viviam em grupos, essa arara (que era um macho) acabou por acasalar com um maracanã (uma espécie de arara). Atualmente existem 60 exemplares em cativeiro, o Brasil detém a propriedade de apenas 8, os outros estão em coleções particulares e sujeitos a contacto nulo com os outros exemplares, não permitindo a reprodução. Como podem ver foto esta arara tem características únicas. O azul é de um tom diferente e com algumas penas cinzentas e o bico é menor que das outras espécies. Pode atingir 56 cm, pequeno comparando com outros primos mais conhecidos.Arara Spix´s (Cyanopsitta spixii) é talvez um dos psitacídeos em maior risco de extinção, não são conhecidos nenhuns avistamentos desta magnifica ave em liberdade desde 2000, existem apenas cerca de 60 indivíduos em cativeiro, grande parte em programas de reprodução sendo os mais conhecidos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Peixe Anjo Preto

NOME CIENTÍFICO: pomacantus arcuatus

FILO: Chordata
SUPERCLASSE: Pisces
CLASSE: Osteichthyes
ORDEM: Perciformes
FAMÍLIA: Chaetodontidae
TAMANHO: 40 cm

O Peixe-anjo-preto, originário do oceano Pacífico,peixe-anjo-preto tem dimensões variáveis, podendo chegar a 40 cm de comprimento, com o corpo bastnate alto e muito comprido lateralmente. A boca é pequena e situada na extremidade do focinho que, em alguns gêneros é bem alongado; as mandíbulas são cobertas por um grande número de dentes pequenos. A nadadeira dorsal é longa, composta por um número variável de 9 a 15 raios espinhosos fortes; a nadadeira anal, também longa, tem 3 ou 4 raios espinhosos.

O peixe-anjo-preto não apresenta dimorfismo sexual eidente, isto é, macho e fêmea parecem idênticos, o que não corre com a maioria dos peixes. No aquário, ele convive bem com peixes menores, mas pode brigar com outros de seu tamanho.

Mico Leão da Cara Preta

Nome científico: Leontopithecus caissara
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Distribuição: O Mico-Leão-da-Cara-Preta vive somente na região de Guaraqueçaba, um santuário ecológico localizado num dos redutos mais bem preservados de Mata Atlântica em todo o Brasil. Foram encontrado exemplares no Parque Nacional do Superagüi e nas ilhas adjacentes nos estados de Paraná e São Paulo, Brasil. Seu hábitat disponível soma aproximadamente 17,300 hectares.
Característica física: São pequenos primatas com pelagem dourada no dorso e no tórax, apresentando face, juba, mãos, pés, antebraço e cauda pretos.
Habitat: Ele se abriga nos extratos médio e superior das árvores, gosta de dormir nos ocos das mesmas e se comunica com os outros através de sons muito agudos, ouvidos à distância.

Comportamento: O Mico-Leão-da Cara-Preta é territorialista, costuma viver em grupos de aproximadamente 10 indivíduos e é muito sensível à mudança de ambiente. Os pesquisadores acreditam que a população esteja em torno de 300 indivíduos apenas, quantidade considerada muito pequena e que representa uma ameaça à sobrevivência da espécie.
Longevidade: 15 anos.
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses.
Época reprodutiva: Setembro a março

Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso adulto: 360 a 710g.
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos

Conservação: AMEAÇADO DE EXTINÇÃO.!

Cobra D´Água

Nome popular: Cobra D'água

Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Nome científico: Liophis miliaris
Distribuição: em toda América do Sul
Habitat: Cerrado e Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Particularidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.

Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada. Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.

Atinge cerca de 65cm de comprimento e é uma excelente nadadora.
Caça em lagoas e pequenos rios, geralmente pela manhã.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos anfíbios e peixes.
Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa. Não é venenosa! Possui dentição em forma de cerras.