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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dormideira

Nome popular: Dormideira, Jararaquinha dormideira
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Colubridae.
Nome científico: Sibynomorphus mikanii
Distribuição: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Habitat: Cerrado.
Hábito: Noturno.
Particularidades: Muitas pessoas as chamam de
Jararaquinha dormideira.

 Trata-se de uma
cobra extremamente inofensiva e calma, mesmo quando
manipulada com as mãos. É muito
comum encontra-las em hortas, lugar frequentado pelas
lesmas do qual se alimenta. Seu tamanho varia de 15cm
até 40cm. Não é venenosa, para quem gosta de criar esses animais, é uma excelente candidata.
Ela assim, como as outras cobras que podem ser criadas em casa mordem se manipuladas de forma errada, mas não tem veneno e a picada não é dolorosa.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de lesmas.
Reprodução: Ovípara, coloca entre 05 e 10 ovos com o
nascimento previsto para início da estação chuvosa.





Arara de Spix

A Arara-Azul-Cinza-Azulada ou Arara-de-Spix foi considerada pelos Recordes Do Guiness, a ave mais rara do Mundo. O último exemplar desapareceu em Outubro de 2000, e como estas araras viviam em grupos, essa arara (que era um macho) acabou por acasalar com um maracanã (uma espécie de arara). Atualmente existem 60 exemplares em cativeiro, o Brasil detém a propriedade de apenas 8, os outros estão em coleções particulares e sujeitos a contacto nulo com os outros exemplares, não permitindo a reprodução. Como podem ver foto esta arara tem características únicas. O azul é de um tom diferente e com algumas penas cinzentas e o bico é menor que das outras espécies. Pode atingir 56 cm, pequeno comparando com outros primos mais conhecidos.Arara Spix´s (Cyanopsitta spixii) é talvez um dos psitacídeos em maior risco de extinção, não são conhecidos nenhuns avistamentos desta magnifica ave em liberdade desde 2000, existem apenas cerca de 60 indivíduos em cativeiro, grande parte em programas de reprodução sendo os mais conhecidos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Peixe Anjo Preto

NOME CIENTÍFICO: pomacantus arcuatus

FILO: Chordata
SUPERCLASSE: Pisces
CLASSE: Osteichthyes
ORDEM: Perciformes
FAMÍLIA: Chaetodontidae
TAMANHO: 40 cm

O Peixe-anjo-preto, originário do oceano Pacífico,peixe-anjo-preto tem dimensões variáveis, podendo chegar a 40 cm de comprimento, com o corpo bastnate alto e muito comprido lateralmente. A boca é pequena e situada na extremidade do focinho que, em alguns gêneros é bem alongado; as mandíbulas são cobertas por um grande número de dentes pequenos. A nadadeira dorsal é longa, composta por um número variável de 9 a 15 raios espinhosos fortes; a nadadeira anal, também longa, tem 3 ou 4 raios espinhosos.

O peixe-anjo-preto não apresenta dimorfismo sexual eidente, isto é, macho e fêmea parecem idênticos, o que não corre com a maioria dos peixes. No aquário, ele convive bem com peixes menores, mas pode brigar com outros de seu tamanho.

Mico Leão da Cara Preta

Nome científico: Leontopithecus caissara
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Distribuição: O Mico-Leão-da-Cara-Preta vive somente na região de Guaraqueçaba, um santuário ecológico localizado num dos redutos mais bem preservados de Mata Atlântica em todo o Brasil. Foram encontrado exemplares no Parque Nacional do Superagüi e nas ilhas adjacentes nos estados de Paraná e São Paulo, Brasil. Seu hábitat disponível soma aproximadamente 17,300 hectares.
Característica física: São pequenos primatas com pelagem dourada no dorso e no tórax, apresentando face, juba, mãos, pés, antebraço e cauda pretos.
Habitat: Ele se abriga nos extratos médio e superior das árvores, gosta de dormir nos ocos das mesmas e se comunica com os outros através de sons muito agudos, ouvidos à distância.

Comportamento: O Mico-Leão-da Cara-Preta é territorialista, costuma viver em grupos de aproximadamente 10 indivíduos e é muito sensível à mudança de ambiente. Os pesquisadores acreditam que a população esteja em torno de 300 indivíduos apenas, quantidade considerada muito pequena e que representa uma ameaça à sobrevivência da espécie.
Longevidade: 15 anos.
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses.
Época reprodutiva: Setembro a março

Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso adulto: 360 a 710g.
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos

Conservação: AMEAÇADO DE EXTINÇÃO.!

Cobra D´Água

Nome popular: Cobra D'água

Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Nome científico: Liophis miliaris
Distribuição: em toda América do Sul
Habitat: Cerrado e Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Particularidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.

Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada. Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.

Atinge cerca de 65cm de comprimento e é uma excelente nadadora.
Caça em lagoas e pequenos rios, geralmente pela manhã.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos anfíbios e peixes.
Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa. Não é venenosa! Possui dentição em forma de cerras.

Antílope Tibetano

NOME CIENTÍFICO: Pantholops hodgsonii

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Artiodactyla
FAMÍLIA: Bovidae
SUBFAMÍLIA: Antipopinae

TAMANHO: 1.2 m de altura. Os machos adultos, possuem chifres curvados para trás que medem aproximadamente 50 cm de comprimento.
PESO: 25 até 35 kg.
PERIODO DE GESTAÇÃO: O período de gestação dura entre 7-8 meses, o nascimento ocorre normalmente depois de meio de maio até julho, nascem 1 ou 2 filhotes.
TEMPO DE VIDA: entre 10 e 15 anos.

HABITAT: Estes animais são nativos do planalto do Tibet incluindo a Região Autônoma do Tibet Chinês, província de Qinghai, e província de Xinjiang; Índia perto de Ladakh e o antigo Nepal ocidental.
ALIMENTAÇÃO: grama, raízes e ervas.

O Antílope Tibetano, é um animal ágil dotado de vigorosa musculatura nos quartos traseiros está entre as espécies ameaçadas de extinção.O relevo suave da pradaria  propicia a reprodução dos Antílopes Tibetanos.
Com os esforços de proteção, o número de antílopes voltou a crescer nos últimos anos. Ainda assim, é relativamente reduzido em relação à sua espécie.É muito caçado por causa de seus chifres,que são caros no tráfico de animais.


O Antílope Tibetano, além de ser esperto e alerta, é dócil e inteligente.

Lince

NOME CIENTÍFICO: Felis lynx
FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
COMPRIMENTO: 1 m

ALTURA: 50 cm
PESO: 38 Kg
REPRODUÇÃO: A gestação leve cerca de 62 a 74 dias, tem 1 gestação por ano, dando a luz de 1 a 4 filhotes por ninhada.
TEMPO DE VIDA: 18 anos

O Lince foi abundante na Europa. Mas matava tantos carneiros que foi caçado quase até a extinção. Na América existem o Lince Canadense e o Lince Vermelho dos Estado Unidos e México, e também outra espécie, o Lince Ibérico. O Lince parece um grande gato de cor de ferrugem, com tufos de pêlos nas orelhas e na cauda curta, escondido entre os rochedos ou atrás de troncos, ele espreita suas vítimas: pequenos animais, Perus Selvagens e Lebres. E salta sobre elas de surpresa, mordendo-as na espinha. Come somente carne fresca e abandona o que não pode comer. Os filhotes nascem entre fevereiro e junho, em cavernas ou grutas.

Enquanto são pequenos, não se afastam mais de 2 Km da sua toca. Caçam acompanhados pela sua mãe, depois dos três meses de idade. Geralmente a fêmea volta à mesma caverna para dar à luz outra ninhada.
No Lince o sentido mais desenvolvido é a audição. Esse animal consegue ouvir uma presa a km de distância, o que o faz um grande predador.
                                                                 Lince Canadense.
                                    Lince Vermelho ou Caracal, com também é conhecido.

                                                                      Lince Ibérico

Seriema

NOME CIENTÍFICO: Cariama cristata

REINO: Animal
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Gruiformes
FAMÍLIA: Cariamidae
TAMANHO: de 82 a 92cm de comprimento, que vai da ponta do bico até a cauda.
PESO: 25 a 30 kg
HABITAT: áreas de Cerrado, pastos e campos
DIFORMISMO SEXUAL: os machos são mais acinzentados que as fêmeas, e estas mais amareladas.
REPRODUÇÃO: os machos lutam para disputar as fêmeas,que botam de 2 a 4 ovos, a incubação é por volta de 26 a 29 dias. Constroi o ninho em cima de uma árvore não muito alta, com barro, capim e outros materias grosseiros.
ALIMENTAÇÃO: caça todo o tipo de insetos (principalmente gafanhotos), sáurios (lagartos), pequenos mamíferos, adoram comer cobras, e aves que venham ao alcance de seu poderoso bico, e não gosta de se alimentar de animais mortos.


A sua principal característica é o canto longo e estridente que pode ser ouvido a um quilômetro de distância, sendo, sem dúvida, a vocalização mais importante e conhecida nos cerrados. A seriema possui a fama de avisar quando vai chover. Dizem no campo que quando a seriema canta é chuva na certa.

Se for apanhada bem pequena a Seriema transforma-se facilmente num animal doméstico. Os fazendeiros costumavam criá-la em galinheiro, pois ela come pequenas cobras e dá um sinal de aviso à chegada de qualquer intruso. Hoje a seriema é protegida pelo IBAMA e é proibida sua criação em cativeiro.

Já as Seriemas adultas não se deixam apanhar facilmente e ficam bem camufladas entre as árvores com sua plumagem cinza-amarelado. Elas voam mal, mas são boas corredoras. A "crista" da seriema é um tufo de penas bem compridas, com cerca de 12 cm, situado na base do bico. Essas aves vivem aos pares ou em pequenos grupos e passam o dia no chão, catando vermes, insetos e pequenos répteis (lagartos, cobras). À noite, empoleiram-se num galho baixo para dormir.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Molinésia

Filo: Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Atheriniformes
Família: Poeciliidae
Sub-família: Poeciliinae
Comprimento: média de 12cm.

O Molinésia é um peixe onívoro, o seja comem de tudo, pequeno, e totalmente preto, cujas espécies são todas originárias da região que se estende do México à Colômbia.
A fêmea da molinésia é vivípara, isto é, os alevinos (filhotes) nascem diretamente do corpo materno.
O macho possui gonopódio - barbatana anal transformada em órgão reprodutor - com a qual fecunda os óvulos no interior da fêmea. Outra característica do macho é a barbatana dorsal bem desenvolvida; quando esta barbatana é muito grande, o exemplar é considerado um macho "perfeito".
O nascimento prematuro na molinésia é mais comum que entre outros vivíparos. Quando ocorre os alevinos nascem com uma saliência vermelha sobre o estômago; é o saco vitelino ainda não totalmente absorvido.
Existe uma espécie de molinésia preta, cujos alevinos podem nascer pretos ou cinzentos. Outra espécie, a Poecilia formosa, composta apenas por fêmeas, reproduz quando é fecundada por espermatozóides de machos de outras espécies. Mas estes só estimulam os óvulos, não se fundem com eles, e, assim, os alevinos que nascem são sempre iguais as mães.
Esse tipo de reprodução é chamado de "ginogênese".
Existem uma imensa variedade genética de molinésias, com várias cores e características diferentes.


Cascudo Zebra Imperial


Nome Popular: Cascudo Imperial
Nome Científico: Hypancistrus zebra
Familia: Loricariidae (Loricarídeos)
Origem: Rio Xingú
Sociabilidade: Sozinho
Comportamento: um pouco agressivo com outros peixes. 
Tamanho do Peixe: 25 cm
Reprodução :. Na natureza ocorre na estação chuvosa que vai de julho a setembro.Em aquários , pode ser simulada com redução da temperatura em 1 ou 2 ºC e com troca parcial de água de mais de 30%.O ph deve ser ácido (entre 6,3 e 6,8 ) , a dureza carbonatada deve estar entre 4 e 6 ºdH e a dureza geral entre 5 e 8º dH.Água sem amônia e nitritos , com bastante correnteza e tocas para a desova.O início da reprodução ocorre com a fêmea ocupado uma toca e o permanecendo por 4 ou 5 dias.Nesse período o macho permanece na toca , bloqueando sua entrada.A fêmea pode desovar em torno de 15 ovos , que se fixam na parede da toca.É comum a perda das primeiras desovas e a ocorrência de ovos fungados , apesar do cuidado que lhes dispensa o macho.Os ovos férteis eclodem entre 3 e 7 dias , dependendo da temperatura.O desenvolvimento dos alevinos é rápido e o saco vitelino será todo absorvido em 10 dias.Após esse prazo devem ser alimentados com náupilos de artêmia e rações finamente trituradas.A retirada dos pais aumenta a probabilidade de sucesso.
São belíssimos e basicamente carnívora, mas aceitam outros alimentos também. Eles têm hábitos noturnos e sentem-se muito mais seguros se tiverem uma toca. Um ponto fundamental na criação destes lindos peixes é a qualidade da água, a amônia tem que ser nula e de preferência com uma temperatura de 27ºC. Muito pacífico, ideal para habitar um aquário comunitário. O Cascudo Zebra Imperial Esse cascudo é raro e proibido pelo IBAMA. Só pode ter posse de um exemplar quem tiver um cetificado. Só para ter uma idéia, o filhote sai a partir de R$160,00. Mas é um cascudo bonito e vale a pena ter um no aquário, desde que seja legalizado!

Ele é carnívoro ao contrário de muitos cascudos que aceitam alimentação vegetal, industrializada, etc... esse é carnivoro, como insetos, pedaços de carnes etc, assim como outros zebras.

Acará Festivo

Nome popular: Acará Festivo
Nome científico: Mesonauta festivum
Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Origem: Brasil (Bacia Amazônica)
Sociabilidade: casal
Comportamento: territorial
 
Também conhecido como Acará bererê é de origem amazônica. Seu pH suporta bem variações até 7,0 ou 6,6. É um peixe muito bonito, ágil e brincalhão, se destacando no aquário, mas são territorialistas entre si como a maioria dos outros peixes (principalmente os menores!) e algumas plantas também. Alimentam-se de quase tudo: flocos, artêmias, peixes pequenos, camarões... São peixes pacíficos, mas no aquário não convive bem com outras espécies, por ser territorialista. Vivem em matas alagadas, e rios de água calma. Também podemos encontrar o Acará Festivo na bacia do rio São Francisco e também em rios da região de Bonito no Mato Grosso do Sul. É um peixe que podemos pesca-lo até no anzol. Vivem em cardumes, é fácil de observa-lo nas margens do rio, onde adoram ficar.

Neon Cardinal

Nome Científico: Paracheirodon axelrodi
Família: Characidae
Ordem: Characiformes
Distribuição: Desde o rio Orinoco, na Venezuela, através do rio Vaupes e ao norte e leste do rio Negro, no Brasil (até o Noroeste da Colômbia).
Habitat: Igarapés (matas alagadas) da Bacia do Rio Negro.
Alimentação: Microcrustáceos, larvas, e um pouco de alga.
Reprodução: A fêmea libera os ovos na água e o macho tem que se virar para fertilizá-los. Dependendo da temperatura da água, eclodem entre 19 e 20 horas. Quatro dias depois, os alevinos começam a nadar.

O pequeno e iluminado Neon-Cardinal (também conhecido por tetra-cardinal) é um peixe essencialmente de cardume, que hoje representa 80% da exportação nacional de espécies ornamentais.
A cidade de Barcelos, no estado do Amazonas, é a principal exportadora. O neon-cardinal vive em grupo e é considerado de índole pacífica, tanto que é mantido com facilidade em aquários.
A sua característica física mais marcante é a listra azul-brilhante, que o atravessa longitudinalmente, do focinho à nadadeira adiposa. Em geral, o corpo da fêmea é mais longo e pesado que o do macho. Pode atingir 4,5 centímetros de comprimento.
A maioria dos neons encontrados à venda no Brasil são coletados diretamente na natureza. Na Europa e Ásia, a reprodução deles em cativeiro já acontece há anos.
É um excelente peixe para aquários, mas é recomendado manter no minímo 12 exemplares, tanto para seu convivío, como para sua reprodução. Convivem muito bem com outros peixes, em aquários comunitários, como Tricoléri, Betta, Platy e entre outros.
Apresenta índole pacífica. Sua dieta é baseada em substâncias vegetais e animais. Em cativeiro come ração normal.

Lobo Cinzento

Família: Canídeos
Ordem: Carnívoros
Nome Científico: Canis lupus
Alimentação: Carne
Distribuição: EUA, Alasca, Canadá.
Reproduação: Geralmente, o acasalamento ocorre entre os meses de janeiro e abril.

O período de gestação dura entre 60 e 63 dias. Tem cerca de 5 a 6 filhotes, mas há registros de até 17 em uma só vez.

 
O Lobo-Cinzento é uma das 35 espécies de mamíferos que pertencem à família dos Canídeos, na qual se incluem o coiote, o chacal, a raposa e o cachorro. Acredita-se que essa família se originou na América do Norte. A área de distribuição do Lobo-Cinzento se estende pela América do Norte e pela Eurásia. Ocupa uma grande variedade de habitats, incluindo zonas montanhosas, planícies, florestas, a tundra e a taiga.
Na época da pré-história, havia o grande lobo do Pleistoceno - Canis dirus (cão terrível) - e tinha cerca de 2 metros de comprimento. É uma espécie de lobo muito agressiva capaz de atacar e devorar seres humanos. eles só caçam em matilha, composta de até 7 lobos. Eles são capazes de percorrer várias longas distâncias a cerca de 10 quilômetros por hora e são conhecidos por atingir velocidades próximas à 65 quilômetros por hora durante uma perseguição. Uma loba-cinzanta foi registrada por ter realizado saltos de 7 metros ao perseguir sua presa.
Embora tenha um olfato relativamente fraco quando comparado a outros canídeos, o lobo possui uma audição bastante apurada, ao ponto de ser capaz de ouvir a queda de folhas das árvores durante o outono. Sua visão noturna é a mais avançada da família dos canídeos, o que o faz de um predador nato.

Lobo Guará

Nome Científico: Chrysocyon brachyurus
Família: Canidae
Ordem: Carnívora
Distribuição: América do Sul.
Habitat: Campos.
Alimentação: Onívoro (alimentam principalmente de roedores, pequenos répteis, caules doces, mel, aves e frutos).
Reprodução: Gestação de 62 a 66 dias (ninhadas quatro de até seis crias).
Conservação: Vulnerável. Ameaçada de extinção.

O Lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul. Um animal adulto chega a medir 1,30 metros de corpo, além de 40 cm de cauda, podendo atingir 1 metro de altura e mais de 20 kg. Da família dos canídeos, mas pertence a um gênero composto por uma única espécie.
Seus parentes distantes do gênero Canis, como o lobo-cinzento e lobo-vermelho, só existem nas Américas, do México para o Norte, partes da Europa e da Ásia.
Apesar do porte e da aparência, são animais inofensivos ao homem, comportamento dócil, raramente brigam entre si. O nosso lobo  vive em campos abertos, no caso do Brasil no Cerrado, Campos Sulinos, na Caatinga e na borda do Pantanal. Também pode ser encontrado na Argentina, Paraguai, Bolívia e uma pequena parte dos territórios do Uruguai e Peru.
No passado, acreditava-se que a diminuição da população do Lobo-guará no Brasil era decorrente da perda de habitat. Mas em 2005, o resultado de um encontro de pesquisadores revelou que o preconceito, desconhecimento e superstição superam a ameaça da diminuição do território.
O lobo-guará ainda é caçado para a retirada dos olhos como amuleto e por donos de propriedades rurais, com o argumento de evitar o ataque a aves e pequenos animais. A lobeira fornece frutos parecidos com o tomate o ano todo e, por isso, é muito importante para os lobos nos períodos de seca, que se alimentam dela. Quando encontra seu par, o lobo- guará costuma ter de dois a quatro filhotes. O macho fica com a fêmea até que os filhotes tenham certa independência. Depois, ele se afasta e, então, cabe á mãe alimentá-los e protegê-los.

Galo da Serra

Nome Científico: Rupicola rupicola
Família: Cotingidae
Ordem: Passeriformes
Distribuição: Norte do Brasil, do Amapá até a região do alto Rio Negro, Guianas, Venezuela e Colômbia.
Habitat: Entre as serras, escarpas cobertas de florestas e cortadas por córregos sombreados.
Alimentação: Frugívoro (frutas) e regurgita as sementes (disseminadores), mas também caça insetos, lagartixas e rãs.
Reprodução: Ninho de barro e gravetos em forma de taça, põe 2 ovos manchados. Incubação de 27 a 28 dias
Conservação: Pouco preocupante, por enquato.
Uma das aves mais espetaculares do nosso continente. O macho adulto tem cerca de 28 centímetros e uma plumagem inconfundível, num tom entre o laranja e o vermelho. Uma grande crista cobre toda a cabeça e chega a esconder totalmente o bico.
As fêmeas têm aparência discreta, com plumagem marrom escura, topete menos acentuado e tem apenas um círculo amarelo ao redor dos olhos. O galo-da-serra é uma ave solitária.
Ele é de difícil visualização, pousam eretos nos galhos e realizam movimentos lentos, permanecendo quietos quando pousados. A espécie busca alimento na floresta e, como outros cotingídeos, pássaros que dispersam sementes, o galo-da-serra acaba desempenhando um papel importante, contribuindo com a diversidade da floresta.
Apesar de ser facilmente encontrado nas regiões onde habita e ser cobiçado por colecionadores de aves, o galo-da-serra é avaliado como "pouco preocupante" na lista de espécies ameaçadas da União Mundial para a Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Pica Pau do Campo

Nome Científico: Colaptes campestris
Família: Picidae
Ordem: Piciformes
Distribuição: Do Nordeste do Brasil ao Uruguai, Paraguai, Bolívia, Argentina, Pará e no Suriname.
Habitat: Em regiões campestres, pastagens, alto das serras e nas caatingas.
Alimentação: Insetos, principalmente formigas e cupins. Ataca muito ninhos de marimbondos e vespas.
Reprodução: Os ninhos são bastante elaborados. Prefere cavar a face do barranco que se inclina para o solo, o que facilita a proteção quanto à chuva e a defesa de entrada. Geralmente faz mais de uma cavidade, sendo que a entrada corresponde ao tamanho do corpo desta espécie, não permitindo que outras aves e/ou predadores tenham acesso. A postura é de 4 a 5 ovos brancos, límpidos e brilhantes.

O Pica-Pau-do-Campo é uma espécie grande, mede 32 centímetros, uma das espécies mais comuns. Ele vive aos pares ou em pequenos grupos. Sua voz, bem variada e forte, serve para a marcação territorial, e como meio de comunicação entre o macho e a fêmea.

A espécie realiza migrações a curtas distâncias através de regiões campestres. A secreção de sua glândula mandibular é como uma cola que faz com que a língua funcione como uma vara de fisgo para capturar os insetos. O Pica-Pau-do-Campo também toma banho de poeira, caminha pelo solo e pula em posição ereta sobre galhos horizontais.

Ele explora pastos mal abandonados, com desbarrancados onde existem muitos cupinzeiros. Inconfundível pelo colorido amarelo nos lados da cabeça e do pescoço, sendo no peito anterior um amarelo ainda mais vivo no macho. Tem um manto e barriga barrados, baixo dorso branco bem visível em vôo. Ainda não está ameaçado de extinção.



Ararinha Azul

A Ararinha Azul é uma ave  encontrada ao extremo norte da Bahia, sul de Minas Gerais e Noroeste de Goiás, Piauí e Maranhão. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento com plumagem azul e bico negro. Está seriamente ameaçada de extinaaaçãoa, quase não sendo vista em vida selvagem mais e um dos motivos é o desmatamento de seu habitat e o tráfico de animais para o exterior. Formam casais fiéis por toda vida, tendo apenas um parceiro, se por acaso um deles morre, o outro vive sozinho sem se reproduzir mais, ou  integra-se a outro bando. A Ararinha Azul faz seu ninho em ocos de árvores como o Buriti, que são árvores bem altas. Hoje no mundo existem apenas 78 exemplares de Ararinha Azul, o que torna uma das espécies mais raras vivas. É uma ave muito difícil de reproduzi-la em cativeiro, hoje existem no Brasil 10 casais em Zoológicos, dos quais em 5 anos apenas um reproduziu uma única vez,existem projetos de reimplantar novos exemplares nas florestas e monitora-las por meio de um chip ou uma coleira, é uma possibilidade de reabilitação da espécie, e também é uma chance para a Ararinha Azul, portanto é um caso sério em que temos que preserva-la, uma vez que estamos arriscados a vê-las apenas em fotos como um belo passáro que viveu nas matas brasileiras e que por ganância o homem a extinguiu.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Macuco

O Macuco (Tinamus solitarius; do latim solitarius, sozinho, solitário) é uma ave brasileira de grande porte, tinamiforme, da família dos tinamídeos. Tais aves chegam a medir até 48 cm de comprimento, com o dorso pardo-azeitonado e ventre cinza-claro. É o maior representante dos tinamídeos na Mata Atlântica. Atinge até 52 cm do comprimento, com peso dos machos variando entre 1,2 a 1,5 kg, e das fêmeas entre 1,3 kg a 1,8 kg.
É uma ave que habita a mata primária, percorrendo o solo da floresta, inclusive em áreas acidentadas e de difícil acesso.
Vive na região florestada do leste brasileiro, do Pernambuco ao Rio Grande do Sul (Aparados da Serra), Minas Gerais (alto Rio Doce), sul de Goiás (matas da margem direita do Rio Paranaíba), e sudeste de Mato Grosso (Rio Paraná). Encontrado também na Argentina e Paraguai.
Alimenta-se de sementes, bagas, frutas e artrópodes. Sempre próximo a pequenos riachos ou nascentes.
Ninho de macuco com ovos
 
Como na maioria dos tinamiformes, é o macho do macuco quem choca os ovos, que são de coloração verde-azulada; e cria os filhotes com grande cuidado parental. O ninho é feito no solo, geralmente entre as raízes de grandes árvores, ou junto à troncos caídos. Sua reprodução em cativeiro é bem sucedida, devendo ser incentivada para o repovoamento das florestas remanescentes, paralelamente ao replantio de mata nativa em áreas desflorestadas ou degradadas. O que garantiria a preservação futura dessa espécie, e de outras tantas da Mata Atlântica brasileira.
A principal ameaça que contribui para a extinção dessa espécie, é a do desmatamento, pois a ave não se adapta à mata secundária, que não apresenta as mesmas características do bioma da  mata primitiva.

sábado, 7 de agosto de 2010

Uirapuru Vermelho

O Uirapuru-Verdadeiro ou Vermelho, como também é conhecido, (Cyphorhinus aradus) é uma ave canora conhecida pelo seu canto particularmente elaborado, o que justifica que também seja conhecido vulgarmente como músico ou corneta. É reconhecido, também, apenas por uirapuru ou arapuru, guirapuru, rendeira, tangará ou virapuru. O termo é originário da língua Tupi-guarani "wirapu 'ru" e aplica-se ainda a outros trogloditíneos e pipríneos amazônicos.
É famoso pelo seu canto e pelas lendas que o envolvem. Possui um bico forte e pés grandes e mede, em média, 12,5 cm.
O seu habitat preferencial é o estrato inferior da floresta húmida, tanto em terra firme como, principalmente, em florestas de várzea. É nativo da América do Sul - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia,  podendo encontrar-se em quase toda a Amazónia brasileira, excepto no alto Rio Negro e na região oriental do Rio Tapajós
Come, principalmente, insetos, mas também se alimenta de frutas. Acredita-se que o uirapuru, como vários outros pássaros amazônicos, alimenta-se mais ativamente durante as estações chuvosas, quando formigas taocas saem dos formigueiros e passam a atacar animais rasteiros próximos, provocando movimentação que atrai os pássaros. Igualmente, crê-se que o uirapuru tenha o hábito de esperar até que outras espécies deixem o local para se alimentar, inspirando o ditado de que "enquanto os outros comem, o uirapuru canta."

                                            Fêmea do Uirapuru. Menos colorida.
                                               O Uirapuru de cima, mais colorido é o macho.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Adáx




Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Hippotraginae
Género: Addax
Espécie: A. nasomaculatus

O Adáx é um animal nativo da África que tanbém esta ameaçado de extinção. Embora já tenha ocupado um espaço bem mais vasto no território africano, neste momento o Adáx está reduzido a algumas zonas na Nigéria, Chade, Norte do Malí, Sul da Mauritânia, Sul da Líbia e alguns territórios do Sudão, onde vivem em grupos de 20/25 animais.
A gestação da fêmeas Adáx dura cerca de 260 dias, altura que nasce em geral apenas uma cria. Este animal pode atingir o 1,6 metros de comprimento e pesar 120 kg. É um animal muito rápido e gosta de habitar áreas de deserto. Alimentam-se de gramíneas, capim, e algumas raízes e frutos.

O Adáx pode viver cerca de 25 anos. É uma animal em extinçao, contudo, no dia 27 de junho de 2010, o zoológico de Brasília, no Brasil, divulgou que conseguiu montar um banco genético de genes de animais mamíferos, o maior da América Latina. Neste banco, têm-se o sêmen e embriões de mamíferos americanos, para futura perpetuação das espécies. O banco genético contém dados não só de animais mamíferos americanos, mas também de outras regiões do planeta, inclusive do Adáx. Dessa forma, o Adáx não será de todo extinto.

Zebra

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus 

A Zebra é um mamífero originário (nativo) do continente africano (região sul e central. São animais herbívoros, ou seja, alimentam-se de plantas. A Zebra é muito predada,tanto por humanos como por felinos como Leopardo e Leão. São muito espertas e velozes. São animais pacatos, mas com filhotes podem atacar e dar muito coice e fortres mordidas. Andam em grandes bandos, sempre junto de ouros animais como Gazelas, Guinús, Empalas e outros animais da África. Sãovelozes, podendo atingir até 50 km por hora. Uma característica bem marcante das Zebras é que quando vão ficando velhas, suas listras vão sumindo, uma Zebra adulta pode pesar mais de 200 quilos. Uma Zebra saudável pode viver até 30 anos, sua gestação é cerca de 360 dias, a fêmea da a luz apenas um filhote por gestação, partos multiplos são muito raros. A Zebra é um animal muito caçado no continente africano, por possuir uma carne que nativos consideram afrodisíaca, ela é muito caçada, por esta razão existem partes da África que hoje já não existem Zebras mais, como Gana, Angola, Eritréia e outros países africanos dos quais a população de Zebras era muito grande. Hoje na África existem reservas ambientais de proteção a animais em extinção, incluindo a Zebra como o Parque do Serengueti, que abriga grande parte desses animais ainda selvagens e por enquanto salvos da cobiça humana.